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jeudi 21 janvier 2010

A Mulher e a Travessia do Rio, e os Dois Monges




Dois monges budistas estavam voltando para seu mosteiro, quando chegaram a uma passagem em um rio. A correnteza era forte, era uma região montanhosa.

Uma jovem e bela mulher estava ali, esperando que alguém a ajudasse, pois estava com medo de atravessar sozinha.

Um monge chegou perto do rio - o mais velho dos dois, é claro, pois como era  mais velho andava na frente.

Este também é Um jogo do ego:  se você é o mais velho, tem que andar na frente. Os monges mais novos vêm um pouco atrás.  O monge mais velho vem primeiro.

A jovem lhe perguntou: "Você poderia me ajudar ?  Basta segu­rar minha mão, estou com medo que a correnteza seja forte e o rio pode ser fundo."
          
O velho fechou os olhos - foi isso que Buda disse para os monges: se vissem uma mulher, sobretudo uma mulher bonita, deveriam fechar os olhos. Isso me deixa um pouco surpreso:

Você primeiro vê a mulher e depois deve fechar os olhos ?

De  outra forma, como poderia saber se é uma mulher e se é bonita ?

Você já foi afetado, mas deve fechar os olhos! Então ele fechou os olhos e entrou no rio sem responder à mulher.

Então o segundo monge, mais jovem, se aproximou. A mulher tinha medo, não havia outra saída, o sol já estava se pondo e em breve seria noite.

Então ela pediu ao jovem monge: "Você pode­ria segurar minha mão ?  Estou com medo da correnteza."

O monge disse: "O rio é fundo, eu já o conheço. Apenas segu­rar suas  mãos não será suficiente: sente-se sobre meus ombros e  eu a carregarei até o outro lado."

Quando chegaram ao mosteiro, o monge mais velho disse ao  mais moço:  "Meu jovem, você cometeu um pecado e irei relatar que você não apenas tocou em uma mulher, não apenas conver­sou com ela, mas ainda a carregou em seus ombros! Você deve­ria ser expulso da comunidade, não é digno de ser um monge."

O jovem simplesmente riu e disse: "Parece que, apesar de eu ter deixado aquela mulher para trás há alguns quilômetros, você  ainda a carrega nos seus ombros. Andamos quilômetros, mas você ainda  está perturbado com isso ?"

O que estava acontecendo com o velho monge, então?

A mu­lher era bela, e ele havia deixado escapar uma chance. Ele esta­va irritado, com inveja. Estava cheio de sensualidade, muito  confuso.

O jovem, no entanto, estava completamente limpo. Ele carregou a mulher através do rio e a deixou na outra margem, foi só isso, a coisa toda terminou ali.

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